segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa



Angelus: Papa Francisco reflete sobre a família e o drama dos migrantes e refugiados que são vítimas de rejeição


ROMA, 29 de Dezembro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro neste domingo, 29 de dezembro.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste primeiro domingo depois do Natal, a Liturgia nos convida a celebrar a festa da Sagrada Família de Nazaré. De fato, todo presépio mostra Jesus junto com Nossa Senhora e São José, na gruta de Belém. Deus quis nascer em uma família humana, quis ter uma mãe e um pai, como nós.

E hoje o Evangelho nos apresenta a Sagrada Família no caminho doloroso do exílio, em busca de refúgio no Egito. José, Maria e Jesus experimentam a condição dramática dos refugiados, marcada por medo, incertezas, necessidades (Mt 2, 13-15. 19-23). Infelizmente, nos nossos dias, milhões de famílias podem reconhecer-se nesta triste realidade. Quase todos os dias a televisão e os jornais dão notícias de refugiados que fogem da fome, da guerra, de outros perigos graves, em busca de segurança e de uma vida digna para si e para as próprias famílias.

Em terras distantes, mesmo quando encontram trabalho, nem sempre os refugiados e os imigrantes encontram acolhimento verdadeiro, respeito, apreço pelos valores de que são portadores. As suas legítimas expectativas se confrontam com situações complexas e dificuldades que parecem às vezes insuperáveis. Por isso, enquanto fixamos o olhar na Sagrada Família de Nazaré no momento em que foi forçada a fazer-se refugiada, pensemos no drama de quantos migrantes e refugiados que são vítimas de rejeição e da escravidão, que são vítimas do tráfico de pessoas e do trabalho escravo. Mas pensemos também nos outros “exilados”: eu os chamarei de “exilados escondidos”, aqueles exilados que podem existir dentro das próprias famílias: os idosos, por exemplo, que às vezes são tratados como presenças incômodas. Muitas vezes penso que um sinal para saber como vai uma família é ver como são tratados nessa as crianças e os idosos.

Jesus quis pertencer a uma família que experimentou estas dificuldades para que ninguém se sinta excluído da proximidade amorosa de Deus. A fuga ao Egito por causa das ameaças de Herodes nos mostra que Deus está lá onde o homem está em perigo, lá onde o homem sofre, lá onde é fugitivo, onde experimenta a rejeição e o abandono; mas Deus está também lá onde o homem sonha, espera voltar à pátria na liberdade, projeta e escolhe pela vida e dignidade sua e dos seus familiares.

Este nosso olhar hoje para a Sagrada Família se deixa atrair também pela simplicidade da vida que essa conduz em Nazaré. É um exemplo que faz tanto bem às nossas famílias, ajuda-as a se tornarem sempre mais comunidades de amor e de reconciliação, na qual se experimenta a ternura, a ajuda mútua, o perdão recíproco. Recordemos as três palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa. Quando em uma família não se é invasor e se pede “com licença”, quando em uma família não se é egoísta e se aprende a dizer “obrigado” e quando em uma família um percebe que fez algo ruim e sabe pedir “desculpa”, naquela família há paz e alegria. Recordemos estas três palavras. Mas podemos repeti-las todos juntos: com licença, obrigado, desculpa. (Todos: com licença, obrigado, desculpa!). Gostaria também de encorajar as famílias a tomar consciência da importância que têm na Igreja e na sociedade. O anúncio do Evangelho, de fato, passa antes de tudo pelas famílias, para depois alcançar os diversos âmbitos da vida cotidiana.

Invoquemos com fervor Maria Santíssima, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e São José, seu esposo. Peçamos a eles para iluminar, confortar, guiar cada família do mundo, para que possa cumprir com dignidade e serenidade a missão que Deus lhes confiou.



(Após o Angelus)


ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência
de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar, em todos, a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.

CONVITE

MISSAS NA IGREJA MATRIZ: FIM DE ANO E ANO NOVO.





- Dia 31 de dezembro: Missa de vigília de Ano Novo ás 21:00h



- Dia 1º de janeiro: Missa de Ano Novo - Santa Mãe de Deus, pela paz universal ás 19:30h

CONVITE


A associação da Legião de Maria, convida a todos para a reza do terço em procissão, pedindo a paz sobre as nossas famílias e sobre a humanidade.

A concentração será na praça dos caminhoneiros no próximo domingo,dia 05 de janeiro, saindo ás 7:00 horas da manhã até a Igreja Matriz Santa Marta encerrando com a Santa Missa. 

SEJAM BEM-VINDOS!


Irmã Lourdes - 1ª da esquerda. Drª Helena - de blusa branca.




Esteve visitando nossa paróquia a Irmã Lourdes, da Congregação IRMÃS DE NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - conhecidas como IRMÃS AZUIS. Ela é capixaba e nos últimos anos foi missionária na Bolívia durante 14 anos. De volta ao Brasil vai continuar sua missão em Manaus. A religiosa está visitando seus parentes aqui em Buritis. Desejamos boa estada com seus parentes  e também conosco. Nossas boas vindas também a Médica Drª Helena - cubana do Programa Mais Médicos que veio trabalhar no Posto de Saúde de nossa cidade. Sejam Bem-Vindas. A todos nossos votos de boa estada em Buritis, bom trabalho e Feliz Ano Novo. 


FELIZ ANO NOVO!!!


O fim e o princípio de cada ano são marcados por comemorações, festas, reuniões, congratulações, distribuição de presentes, projetos, como que num pacote, está incluso tudo, até mesmo cortesias e brindes.

Em meio a todo esse processo, a dimensão espiritual do ser humano tem sido ignorada, reduzindo a passagem do ano novo a mero evento materialista e utilitarista: “Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. 
Mais do que desejar e querer coisas boas, antes de tudo, o ser humano necessita “Ser” antes de “Ter”.
Ser mais humano, ser solidário, ser fraterno, ser generoso, ser livre, ser justo, vale mais do que as conquistas ás custas da violência, da opressão, das injustiças.
Feliz ano novo: pode ser traduzido por “uma feliz humanização das pessoas em suas relações: com Deus, consigo mesmo, com o próximo e com a comunidade social.
O ano novo é fruto de pessoas novas, renovadas interiormente. Corre-se o risco de querer ganhar tudo e perder a vida, as aspirações por uma vida mais justa e fraterna.
Um feliz e abençoado Ano Novo de renovação interior e de conquistas de seus projetos na luz dos ensinamentos de Cristo.

Padre José Anísio – Religioso Orionita. É vigário da Paróquia Santa Marta e coordenador do Centro Vocacional Dom Orione de Buritis - RO

sábado, 28 de dezembro de 2013

COMENTÁRIO Á LITURGIA DOMINICAL

Missa da Sagrada Família

Ciclo A
Textos: Eclesiástico 3, 2-6.12-14; Colossenses 3, 12-21; Mateus 2, 13-15.19-23

P. Antonio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de São Paulo (Brasil).

Idéia principal: Esse Menino que nasce em Belém nasce numafamília humana, que é modelo para todas as famílias.

Aspectos desta idéia:
Em primeiro lugar, nos perguntemos como vivia esta família humana de Jesus. Unidos na oração e na obediência a Deus: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito ... retorna à terra de Israel”. Unidos no amor mútuo: “levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito”. Unidos no trabalho, na dor e nas provações: “…porque Herodes vai procurar o menino para o matar” (Evangelho). Um programa para as famílias de hoje.
Em segundo lugar, nos perguntemos como vivem algumas das nossas famílias hoje. Umas, unidas na oração, no amor e na dor. Outras, nem tanto, experimentando a separação, o divórcio, vivendo como se Deus não existisse e se deixando levar pelo canto das sereias, deixando as janelas da afetividade abertas de par em par aos novos ares de libertação, ou abrindo a porta do coração a piratas intrusos que pretendem somente destroçar a barca matrimonial e familiar. Famílias que vivem por motivos de interesse, ou de mera convivência civilizada, e não na fé, na oração e na certeza de saber que são amadas e abençoadas por Deus com um santo sacramento. 
Finalmente, nos perguntemos como deveriam viver as nossas famílias, seguindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré. Deus no centro. O amor como motivação e coroa. A dor como prova para exercitar as virtudes teologais e olhar para o alto. Os filhos honrando os seus pais, não lhes causando tristezas, obedecendo-lhes (segunda leitura) e cuidando deles na velhice (primeira leitura). Os pais revestidos de respeito e amor entre eles, e de bondade, humildade, mansidão, paciência, perdão, amor para com os filhos e piedade e gratidão com Deus (segunda leitura).
Para refletir: Pais de família: parecem com José? Mães, parecem com Maria? Filhos, parecem com o Menino Jesus? Meditam juntos sobre o Quarto Mandamento da lei de Deus, tão bem explicado no Catecismo da Igreja Católica nos números 2217-2218?

PAPAI NOEL NÃO EXISTE!


Um leitor nos perguntou: “Vou estragar a infância do meu filho se contar a ele que o Papai Noel não existe?”.
A resposta para esta pergunta não requer uma especialização em teologia, como vocês podem imaginar. Mas vale a pena respondê-la para refletirmos melhor sobre o significado do santo Natal, questionar alguns escrúpulos infundados e salvaguardar o que é essencial.
A minha resposta é sim, revelar que o Papai Noel não existe vai estragar a magia da infância dos seus filhos. Mas só se o Natal, para eles, for apenas uma questão de presentes e de contos e lendas. Vai estragar a infância dos seus filhos se o Papai Noel for "o único mediador" do afeto em família, o único elemento de surpresa e a única novidade que encerra o ano. Vai estragar a infância dos seus filhos se eles foram criados com a ideia de um deus carrasco, inquisidor, inspetor, que tudo vê (ou pior, que só vê os pecados). Um Jesus que vem castigar você de noite, etc. Neste caso, se você matar o “Bom Velhinho”, vai arruinar o último totem do Natal dos seus filhos.
Já se você quiser abrir para eles um "caminho melhor", a minha resposta é não, absolutamente não vai estragar a infância dos seus filhos se contar a eles que o Papai Noel não existe. Vamos imaginar um cenário alternativo: você pode conversar com eles, numa linguagem simples, compreensível e atraente, sobre a beleza de um Deus que amou tanto o mundo, mas tanto, que nos deu de presente não somente todas as coisas, mas também o nosso próprio ser e, acima de tudo, deu a Si mesmo como presente para nós! Nesta conversa, os evangelhos da infância são uma leitura extraordinária para fazer à noite com os filhos.
Há uma imensa magia em contar a verdade sobre o Amor e sobre a sua gratuidade, que não é um mito surreal, mas a "verdade do mundo" e o "coração do mundo". Este é "o amor que move o sol e as outras estrelas".
E por que não explicar aos filhos que os presentes colocados embaixo da árvore são um símbolo minúsculo do grande presente de Deus para a humanidade, o seu próprio Filho, Jesus Cristo?

Roma,  (Zenit.orgRobert Cheaib 

O artigo seguinte foi publicado originalmente na edição árabe de ZENIT como resposta a algumas perguntas de leitores. A resposta é bem-humorada, mas aborda "a séria questão da fé em Cristo".

Por que não explicar que, apesar da crise, os pais, tios e tias, avôs e avós se prodigalizam para dar presentes não tanto pelos presentes em si, mas porque aprendemos de Jesus que há mais alegria em dar do que em receber e porque a fé nos ensina a beleza de estar juntos sob o mesmo teto?
Por que não ajudar a entender que o Papai Noel é um conto útil para nos lembrar de uma realidade muito mais bonita do que a ficção, a dos santos (neste caso, São Nicolau), que abrem os corações à generosidade para com o próximo, porque eles foram visitados e tocados pelo amor de Jesus, que nos amou primeiro?
O santo bispo Nicolau amava as crianças gratuitamente, não como o Papai Noel do meu bairro, que anunciava num cartaz: "Agende no parque da cidade a distribuição dos seus presentes com o Papai Noel!". E completava, em letras menores: "A partir de 3 euros por presente".
Você não vai estragar a infância dos seus filhos se, no lugar do bonachão desconhecido e imaginário, sintonizar a imagem de Deus e a imagem do Menino do presépio, eliminando aquela imagem de Deus como o Grande Inquisidor. Lembre-se: quem vê Jesus, vê o Pai. E falar dessa Criança é usar a melhor palavra para apresentar Deus, que é a Palavra.
Você não vai estragar o Natal se ajudar os seus filhos a terem os sentimentos de uma Teresa de Lisieux, que, antes de se reunir com o Amor na eternidade, escreveu: "Não posso temer um Deus que se tornou tão pequeno por mim... Eu o amo... porque ele é o próprio amor e ternura".
O caso do Papai Noel é uma questão muito pessoal.
No ano passado, eu estava com meu filho de três anos fazendo compras de última hora para o Natal. O pequenino percebeu que havia muitos Papais Noéis por aí, de vários tamanhos e em vários estágios de dieta. Ele próprio ficou em dúvida. Foi uma boa oportunidade de explicar a ele as várias coisas que mencionei acima... E até agora eu não senti a necessidade de mandá-lo para o psicólogo.
Você não vai estragar a vida dos seus filhos se desmitificar o Papai Noel. Não são os mitos que nos dão a vida, a alegria e a serenidade. Vamos estragar a vida dos nossos filhos se os deixarmos viver sem amor, crescerem como se Deus não existisse, como se Cristo fosse apenas um acessório da sua própria festa de nascimento. Vamos estragar a vida dos nossos filhos se eles crescerem sem esperança e sem Deus neste mundo.
Um canto religioso libanês termina assim: "Sem você, a minha felicidade não é plena. Sem você, a minha mesa está vazia". O Pão do Céu, nascido na "Casa do Pão" (que é o significado literal da palavra “Belém”), é o centro e o sentido da festa. Sem ele, os “acompanhamentos” não saciam. Ele é o desejo de todos os nossos desejos. Percebemos a sua importância nestas palavras transbordantes de desejo de Isaías, 9: "O ​​povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz; sobre os que habitavam na terra da escuridão, uma luz começou a brilhar. Multiplicaste a alegria, aumentaste a felicidade. Alegram-se diante de ti como se alegram nas colheitas (...) Porque um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado (...), o príncipe da paz".

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

MISSA DA NOITE DE NATAL DE JESUS

"Exultemos todos no Senhor, pois nasceu o Salvador do mundo, a verdadeira paz e felicidade para a humanidade." No dia 24, ás 21h, na Igreja Matriz Santa Marta, o Padre Anísio e um número expressivo de paroquianos celebraram a Santa Missa de Natal de Jesus. Foi uma celebração muito bonita. Após o Anúncio do Natal os jovens fizeram uma apresentação acolhendo o Menino Jesus e levando ao presépio para a benção. Parabéns aos jovens e aos organizadores da apresentação. Veja algumas fotos.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz"



Homilia da Primeira Missa do Galo celebrada pelo Papa Francisco nesta terça-feira, 24 de dezembro de 2013.

                            "Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz"

1. «O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9, 1).

Esta profecia de Isaías não cessa de nos comover, especialmente quando a ouvimos na liturgia da Noite de Natal. E não se trata apenas de um fato emotivo, sentimental; comove-nos, porque exprime a realidade profunda daquilo que somos: somos povo em caminho, e ao nosso redor – mas também dentro de nós – há trevas e luz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevas envolve o mundo, renova-se o acontecimento que sempre nos maravilha e surpreende: o povo em caminho vê uma grande luz. Uma luz que nos faz refletir sobre este mistério: o mistério do andar e do ver.
Andar. Este verbo faz-nos pensar no curso da história, naquele longo caminho que é a história da salvação, com início em Abraão, nosso pai na fé, que um dia o Senhor chamou convidando-o a partir, a sair do seu país para a terra que Ele lhe havia de indicar. Desde então, a nossa identidade de crentes é a de pessoas peregrinas para a terra prometida. Esta história é sempre acompanhada pelo Senhor! Ele é sempre fiel ao seu pacto e às suas promessas. «Deus é luz, e n’Ele não há nenhuma espécie de trevas» (1 Jo 1, 5). Diversamente, do lado do povo, alternam-se momentos de luz e de escuridão, fidelidade e infidelidade, obediência e rebelião; momentos de povo peregrino e de povo errante.
E, na nossa historia pessoal, também se alternam momentos luminosos e escuros, luzes e sombras. Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz; mas, se o nosso coração se fecha, se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a busca do próprio interesse, então calam as trevas dentro de nós e ao nosso redor. «Aquele que tem ódio ao seu irmão – escreve o apóstolo João – está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos» (1 Jo 2, 11).

2. Nesta noite, como um facho de luz claríssima, ressoa o anúncio do Apóstolo: «Manifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens» (Tt 2, 11).

A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas de um mestre de sabedoria, nem de um ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.

3. Os pastores foram os primeiros a ver esta «tenda», a receber o anúncio do nascimento de Jesus. 

Foram os primeiros, porque estavam entre os últimos, os marginalizados. E foram os primeiros porque velavam durante a noite, guardando o seu rebanho. Com eles, detemo-nos diante do Menino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agradecemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e, com eles, deixamos subir do fundo do coração o nosso louvor pela sua fidelidade: 

Nós Vos bendizemos, Senhor Deus Altíssimo, que Vos humilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-Vos pequenino; sois rico, e fizestes-Vos pobre; sois onipotente, e fizestes-Vos frágil.

Nesta Noite, partilhamos a alegria do Evangelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nos deu o seu Filho como nosso irmão, como luz nas nossas trevas. O Senhor repete-nos: «Não temais» (Lc 2, 10). E vo-lo repito também eu: Não temais! O nosso Pai é paciente, ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no caminho para a terra prometida. Ele é a luz que ilumina as trevas. Ele é a nossa paz. Amem.

(Fonte: CN notícias in: zenit.org)

É Natal...

           Natal de Esperança!

Natal é uma referencia que nasceu um Menino, pela qual veio para nos dar esperança e  nos ensinar a  viver o amor à verdade, sermos solidários e manter amizade, e  sabermos dar sem recompensa, e o principal disso tudo é a  Esperança de  ver num sorriso de uma criança a beleza da vida.

Natal é tempo de dar um toque na vida com as cores da esperança, da , da paz e do amor. Também é tempo de preparar, em nosso coração e em nosso lar, um espaço para acolher as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é  tempo abençoado de dar mais atenção à criança que mora em cada um de nós e às que encontramos em nosso peregrinar, à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino. É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e, olhando para os “anjos aqui na Terra”, dar a nossa contribuição, para tornar este nosso espaço um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe e envolvermo-nos em silêncio orante. É tempo de agradecer as manifestações de Deus e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que, na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria, protegido por José veio iluminar nossa fé.


Natal é tempo de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor e apreciar o milagre da vida. É tempo de seguir com atenção e humildade os passos dos pastores e os daqueles que têm coração simples e, em gestos de ternura, sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo de pensar no irmão próximo e distante e de colaborar para renascê-lo do amor. É tempo de, amorosamente, recompor a vida, perdoar e abraçar, com a ternura e a misericórdia do Coração de Deus, na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo, estejamos atentos para perceber e realizar o bem que estiver ao nosso alcance.



Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!!!

MISSA DO DIA DE NATAL

"Jesus por nós nasceu: vinde todos adoremos."

Hoje, dia 25, ás 19h e 30min, temos celebração da Santa Missa do dia de Natal na Igreja Matriz Santa Marta.

Sentido do Natal na perspectiva do Papa Francisco


Natal: encontro de Deus com o seu povo

No dia 10 de dezembro, o Papa Francisco deu uma longa e surpreendente entrevista para o jornal italiano La Stampa. O clima natalino e o final do seu primeiro ano de pontificado eram uma ótima ocasião para fazer uma “revisão de vida”, como todo jesuíta costuma fazer diariamente em sua oração da noite. O nome do Papa é Francisco, mas sua mística é marcada fortemente pela militância típica dos filhos de Santo Inácio de Loyola. Esta mistura equilibrada da ternura franciscana com o vigor jesuíta transparece em cada linha de entrevista. A síntese aparece quando ele diz: “tenha esperança e nunca tenha medo da ternura!”
Para o Papa, o homem de nossos dias corre o risco de perder a esperança e a simplicidade dos gestos mais comuns, como abraçar e acariciar. Seu remédio para nosso mundo, marcado pelo individualismo e a liberdade sem limites, é a “cultura do encontro”. Isto não é mera teoria antropológica. O Papa ensina esta cultura mais pelos seus gestos do que com suas palavras. Ele vive este Natal 365 dias por ano e 24 horas por dia. Na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, sua disposição para ir ao encontro das pessoas chamou a atenção do mundo inteiro e conquistou o coração do nosso povo.
Natal é isso. É a festa do encontro. Como lembra Francisco na entrevista: “É o encontro com Jesus [...]. É o encontro de Deus com seu povo”. Viver esta dimensão mística do encontro nos consola e faz com que a vida não seja apenas um “vale de lágrimas”. Temos razão para sorrir e fazer festa. O Evangelho é uma boa notícia que nos traz alegria. Quem faz esta experiência não se sente sozinho. Sabe que Deus está do seu lado. 
O Natal como festa da ternura e da alegria é vivido até por pessoas que nunca ouviram falar de Jesus Cristo e por muitos que ouviram e até são cristãos, mas vivem um Natal pagão. Segundo Francisco, esta alegria mundana é muito diferente da alegria que o verdadeiro Natal nos traz. 

A estas alturas, o jornalista fez uma pergunta um pouco embaraçosa: “Mas como viver esta ternura alegre em um mundo com tantos conflitos e guerras?” Francisco respondeu com uma de suas frases lapidares: “Deus nunca dá um dom a quem não é capaz de recebê-lo”. Os corruptos também têm a capacidade de vivenciar a alegria do Natal. O problema, diz o Papa, é que sua capacidade está um pouco “enferrujada”. Francisco lembra que o Natal revela que Deus não desiste de nós. Ele tem paciência; “a serenidade da noite de Natal é um reflexo da paciência de Deus conosco”. A própria cidade de Belém é um ponto onde convivem a memória da ternura e a tragédia da guerra.
Francisco se diz impressionado pelas estatísticas que falam de 10 mil crianças mortas de fome por dia no mundo. É uma grande tragédia que não podemos tolerar. O Papa faz um pedido de Natal: “Gostaria de repetir à humanidade: deem de comer a quem tem fome! Que a esperança e a ternura do Natal do Senhor nos sacudam da indiferença.”
Sobre os problemas internos da Igreja e as perspectivas de mudanças para o futuro, Francisco é sóbrio e determinado, como convém a quem faz a síntese entre vigor e ternura. Suas palavras revelam uma outra face desta mesma rara mistura: “prudência e ousadia”. Se João Paulo II foi um papa “missionário” e Bento XVI, um papa “mestre”, Francisco tem sido um papa mártir, ou seja, “testemunha” do encontro de Deus com a humanidade. Então... é Natal.  

Padre João Carlos Almeida, mais conhecido como padre Joãozinho, scj, é sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Doutor em Teologia e em Educação, já escreveu 35 livros com temas que vão de espiritualidade à teologia e formação de lideranças. Compositor inspirado, padre Joãozinho já produziu mais de 30 CDs. Atualmente, reside em Taubaté (SP) e é professor na Faculdade Dehoniana. In: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=290535


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Missa de Natal.

"Hoje sabereis que o Senhor mesmo virá, e amanhã havereis de ver sua glória em nosso meio".
Daqui a pouco, ás 21h de hoje, dia 24, Missa de Natal na Matriz Santa Marta.

O BLOG DA PARÓQUIA SANTA MARTA


A Paróquia Santa Marta dispõe de mais um novo mecanismo de comunicação, o blog: paroquiasantamarta.blogspot.com.br Com isso queremos dar possibilidade a todos de se inteirar com as notícias e outras comunicações paroquiais.


Objetivo:  auxiliar a todos (governo paroquial, comunidades, pastorais, movimentos e serviços) na divulgação dos encontros, repasses, reuniões, formações, avisos, convites, agenda, notícias, fotos, material litúrgico, catequético, histórico e outras novidades. 
O blog é, portanto, uma extensão do mural informativo de nossa paróquia em nossas casas através da tela do Computador, do celular e outros.

Comunicar, informar e evangelizar.

PASCOM Paróquia Santa Marta.

PENSAMENTO


“Santidade significa vida imersa no Espírito, abertura do coração a Deus, oração constante, humildade profunda, caridade fraterna nas relações com os colegas" Papa Francisco

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

SANGUE NOVO NA PASTORAL DA CRIANÇA DA NOSSA PARÓQUIA!

       Quatro novas líderes apenas  concluíram o curso de capacitação no Guia do Líder e já estão acompanhando crianças e grávidas nas suas comunidades. São elas: Nice, da comunidade Nossa Sra. das Graças,  421. Creusa, líder e coordenadora da Comunidade São Luiz Orione em Jacinópolis. Fabiane, da comunidade Nossa Sra. Aparecida no Rio Pardo e Geuciane, da comunidade Cristo Rei (projeto) Rio Pardo. 

Agradecemos a generosidade dessas novas líderes, suas famílias e comunidades que daqui pra frente compartilharão 
tempo, dedicação, amor e sacrifícios para que tantas crianças tenham mais vida, e vida em abundância! 

domingo, 22 de dezembro de 2013

PROCISSÃO DA SAGRADA FAMÍLIA

PROCISSÃO, MISSA E ADORAÇÃO EM AÇÃO DE GRAÇAS PELAS FAMÍLIAS


Convidamos a todos para participar da procissão em carreta da chegada da Imagem Peregrina da Sagrada Família em Buritis.  

A procissão em carreata terá início no Posto Dois Irmãos ás 18h e 30min do dia 02 de janeiro de 2014 e terminará na Igreja Matriz Santa Marta com a celebração da Santa Missa e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Convide sua família, parentes, amigos, colegas, vizinhos e todos para esse momento de oração em ação de graças pelas famílias. 
Seja bem - vindo! 

CELEBRAÇÕES NATALINAS E DE ANO NOVO NA MATRIZ SANTA MARTA


Horários das missas de Natal e de Ano Novo 

Nave central da Matriz Santa Marta
- Dia 24 de dezembro: Missa de véspera natalina ás 21:00h
- Dia 25 de dezembro: Missa Natalina ás 19:30h
- Dia 31 de dezembro: Missa de vigília de Ano Novo ás 21:00h
- Dia 1º de janeiro: Missa de Ano Novo-Mãe de Deus ás 19:30h

SEMINARISTA EDILSON GABRIEL

Seminarista Edilson - arquidiocese de Porto Velho

Desejamos boas vindas de férias ao Seminarista Edilson Gabriel. Seus famíliares moram aqui em Buritis e participam da comunidade São Pedro. Na ocasião de suas férias queremos acolhê-lo e desejar boas férias e estada com sua família aqui na sua paróquia, na sua cidade. O seminarista está terminando o curso de teologia no Seminário Maior João XXIII da Arquidiocese de Porto Velho. Sua ordenação se dará, com a graça de Deus, daqui há uns dois anos, após o ano pastoral e ministério de diaconato. Seja bem vindo entre nós. 


SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO ADVENTO.

SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO ADVENTO.

Já sabemos que advento é um novo tempo de preparação do coração do cristão para a avinda do senhor, a segunda vinda, prefigurada na primeira vinda, então é um tempo de reavaliar a caminhada, recomeçar, renovar a esperança, e o mais belo desse tempo litúrgico é a forma como os cristãos a celebram enchendo suas casas de sinais, cores e brilho para celebrar a alegria do tempo que Deus veio visitar os homens e o tempo em que Ele retornará para buscar seus servos para viverem junto dele.
COROA DO ADVENTO
Um desses adornos é a coroa do advento: 

Ela é um adorno pagão ao Deus sol que se escondia no inverno, mas no dia 25 de dezembro reaparece trazendo luz, beleza e vida para o povo. Os cristãos associaram essa imagem a Jesus que veio mas que se escondeu, os pagãos acreditavam que oferecendo ao deus sol a coroa no advento ele retornaria 25 de dezembro, os cristãos usam essa coroa para significar que eles ainda estão esperando o retorno do grande sol (Jesus), e eles usam os elementos naturais (Inverno-Advento e Primavera-Páscoa) para celebrar os mistérios de Deus no tempo.
A Coroa era feita com uma roda de carroça, elas eram vermelhas, enfeitada com uma fita vermelha e ramos de pinheiro. As velas eram um pedido de luz e calor, (uma roda de foto), os ramos verdes de pinheiro eram um pedido de vida, que concedesse benção de prosperidade e saúde, vitalidade. Para os cristãos as velas representam os quatro domingos do advento, no Brasil são usadas quatro cores litúrgicas mas não é necessário, podem ser vermelhas mesmo ou brancas sem problemas, o importante é que sejam velas, como toda vela, para o cristãos elas são um pedido para que Deus venha nos iluminar com sua luz de graça espiritual, significa que eles são fiéis que esperam sua volta. Os ramos verdes é um pedido de vida, mas não de uma vida terrena, mas da vida eterna que Jesus possui e que não se acaba mais. e o laço vermelho representa o amor de Deus pela humanidade. Seria interessante ver a coroa do advento na casa dos cristãos, acesa sempre nos jantares em família, até o natal onde se acendem as quatro...

Árvore de Natal. É um lindo símbolo litúrgico e cristão.

ÁRVORE DE NATAL 
A Árvore de natal é um pinheiro, símbolo do Cristo, porque o pinheiro está sempre verde, mesmo no inverno, sempre vivo, é o cristo imortal. O Pinheiro e enfeitado com anjos, laços, sinos, etc... são os adornos do Rei, em baixo dele são postos os presentes de Natal, os cristãos se confraternizam presenteando-se como simbolo do amor que é sinal de que a graça de Cristo está entre nós, Onde Existe o amor, Deus aí está. As Luzes que enfeitam a árvore e decoram a casa são lembranças de que Deus nos visitou numa noite, na noite de natal, Deus se fez homem. A Primeira árvore de natal foi feita pelo protestante Lutero, mas é adotada universalmente por todos os cristãos. Também acho inadmissível que um cristão passe um natal sem uma árvore decente. As Bolas de natal eram pedidos embrulhados em papel e pendurados na árvore, com enfeites, são os pedidos que a família deve fazer, e colocá-las aos pés da árvore. Algumas vezes se colocavam algumas frutas que eram comidas na noite de natal, é um pedido de fartura.


PRESÉPIO DA IGREJA MATRIZ SANTA MARTA



O presépio.

O Presépio foi uma idéia de S. Francisco para celebrar o natal, enquanto fugiam de uma perseguição, Santa Clara recebeu o menino Jesus em seus braços, não se sabe se foi uma visão, ou um milagre mesmo, mas muitos franciscanos a viram com o menino nos braços enquanto arrumavam o presépio, eles refletem a beleza daquela noite e nos fazem mergulhar no mistério da encarnação divina, é como se nós transformássemos a nossa casa num versículo bíblico ilustrado e cheio de temas espirituais e ricos. Por isso eu sempre faço questão de enfeitar a minha casa e recomendo a todos, assim o natal se faz mais presente no meio de nós...

Fonte: Texto in: paroquianossasenhoradasdoresrajada.blogspot.com