Natal:
Nascimento e Renascimento
Aproxima-se mais um
Natal cronológico e o que vemos entre nós é a corrida utópica em busca do
prazer externo, que incessantemente nos traz o crescimento do ceticismo
espiritual, que nos afasta do Divino e nos leva ao consumismo egocêntrico.
Tenho andado pelos
becos e ruelas da crença “social” e tenho notado que o capitalismo “rouba” a
oportunidade que a filosofia cristã nos oferece ao celebrarmos cronologicamente
mais um Natal dedicado à memória do nascimento do Menino Deus. Esta
oportunidade deveria atravessar as barreiras das denominações religiosas e
trazer ao meio, uma dupla experiência: Nascimento
e Renascimento.
O amor desde o
princípio é visto como fundamento do bem estar e que nos enriquece quando
o acolhemos de forma incondicional. Assim sendo, se praticarmos esta essência,
rebatemos o ceticismo e somos capazes de renascermos totalmente para a graça
que provém exclusivamente de Deus. O renascimento espiritual é algo que nos
leva a plenitude daquele que nos criou e que nos impulsiona diariamente a
sermos sinais da sua excelsa graça por meio da criança que nasceu em Belém,
façamos da nossa vida uma Belém Celeste, onde o Amor nascerá e ganhará um
eterno espaço.
O Natal não é uma
“GRAÇA” exclusiva para crentes que professam na Igreja Católica, Apostólica e
Romana. É, sem dúvida, uma festa celebrada com mais fervor pelos cristãos CATÓLICOS,entretanto,
é aberta aos mais variados públicos e religiões. A vivência natalina pode ser
notada anualmente por todos os homens e mulheres que acreditam que:
O Amor é Deus, o Amor é Cristo.
Quando permito que meu
coração entenda o Natal como sinal de incondicionalidade, claramente dou
testemunho de que a incredulidade não provém de Deus e não nos levará a Deus, a
verdade não é minha, a graça não foi dada somente a este ou aquele.
Aproveitemos o tempo presente para nos aproximarmos do KAIRÓS ( Tempo de Deus),
tempo da eterna graça.
Façamos da nossa vida
um constante renascimento. Que nosso ser seja PERMANENTEMENTE um
sinal de partilha, alegria, respeito e fé. Lembremos sem cessar: que não
estamos na terra dos mortais passando férias, cada ser racional tem uma missão
a ser cumprida em relação ao tempo presente, esta missão começa aqui e termina
do outro lado do caminho. Somos convidados mesmo que inconscientemente a
vivenciarmos o que fizemos, fazemos e o que faremos. Portanto, o NATAL não é
meramente tempo de partilharmos presentes materiais, é tempo de mostrarmos
através da vivência espiritual e orante que sem o fundamento da criação Divina,
nada somos, nada teremos e nada faremos.
Não se prenda aos
fortes gritos do capitalismo, e sim, prenda-se
ao Amor de Deus
Não se curve ao
sopro do ceticismo, curve se,sim,
ao convívio de
Deus
Não alimente o prazer
momentâneo, procure alimentar-se, no desejo
de renascer infinitamente para o Menino Deus. ISTO É NATAL
Cl. Roberto da Divina Providência
– Seminarista Orionita In: orionitas.com.br
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