sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GRUPO DE JOVENS JUPF DA COMUNIDADE SANTA CRUZ COMEMORA UM ANO DE FUNDAÇÃO

No dia 26 de janeiro a juventude da área missionária Santa Cruz estava em festa. O grupo JUPF (Jovens Unidos Pela Fé) da comunidade sede de área Santa Cruz da Vila União comemorou um ano de existência.

Inciou com a Santa Missa ás 15h celebrada pelo Padre Zenildo e em seguida houve uma retrospectiva das atividades do grupo dinamizadas pelos líderes do grupo e jovens da PJ. O seminarista Pedro apresentou a Pastoral Vocacional com o apoio dos jovens da PJ e do grupo JUPF apresentando a vocação do profeta Samueal. Pedro falou da importância de nos sentirmos chamados, vocacionados por Deus para a vivência em comunidade nos conformando com Cristo e fazendo nossa vida um estilo de vida cristão, sendo o grupo de jovens um instrumento vocacional e de evangelização. Falou também dos objetivos da Pastoral Vocacional. Os integrantes da Pastoral da Juventude - PJ fizeram a animação musical irradiando alegria entre todos. O grupo de jovens JUCAP da Comunidade São Miguel também esteve presente nesta celebração levando seu apoio e experiência de caminhada aos demais jovens. Por fim houve a partilha do bolo com muita alegria. Desejamos força, fé, coragem e alegria ao grupo JUPF em sua caminhada. Conte com nosso apoio.  










CARTA AO PAPA FRANCISCO

Religioso brasileiro da Congregação de Dom Orione escreve ao Papa Francisco. Recebe um telefonema e o encontra na Casa Santa Marta

O clérigo Gleison, orionita, é um estudante de teologia brasileiro em Roma. E como todo jovem, tem suas dúvidas e dificuldades. Porém, sempre guiado pela fé, persiste na caminhada. Num dia, resolveu escrever uma carta ao Papa Francisco relatando um pouco de sua história. O que ele não esperava é que o Papa fosse ligar para ele e... 

Acompanhemos o relato do próprio seminarista: "No domingo
passado, pedi a uma amiga para entregar em mãos uma carta minha ao Papa Francisco. Na segunda a tarde ele me ligou e conversou comigo e me deu conselhos; eu o convidei para vir aqui em casa e ele disse que iria ver as possibilidades. Na quarta me ligou de novo, mas eu não vi a chamada no celular e ele deixou uma mensagem de voz: "Ei Gleison, sono Papa Francesco". Na quinta, quando eu fazia uma
prova de São Paulo, ele me liga de novo e pede para eu ir à sua casa para conversarmos. Ele marcou para segunda, 27 janeiro às 16h30. Ele chegou no horário marcado e que atenção ele me deu! Conversou, me aconselhou, me confessei com ele... que emoção. Que doçura de pessoa, que ternura... Hoje eu vi e senti Deus... Ele falava pela boca do papa Francisco". 
 


Segue informações da agencia de notícias da rádio Vaticana.
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco continua a usar o telefone para fazer contato com algumas pessoas que lhe escrevem, provocando surpresa e comoção. Desta vez, o destinatário do “telefonema pastoral” foi o religioso seminarista estudante de teologia Gleison de Paula Souza, da Congregação de Dom Orione.                                  

Um dia após Francisco receber sua carta, ligou para ele, convidando-o a ir até a Casa Santa Marta, no Vaticano, onde confessou. No encontro, o Santo Padre exaltou a figura dos santos piemonteses, terra de origem de sua família: “Il Cottolengo” é uma obra bonita, a sua vocação é bonita, dentro daquele quadro dos santos piemonteses do século XIX, com um laicismo feroz, um anticlericalismo feroz, maçonaria feroz e então surge Dom Bosco, Cafasso, Dom Orione, o Cottolengo, e também as mulheres, tantas mulheres santas”.

“Eu escrevi uma carta ao Papa Francisco – explicou Gleison – e a entreguei a uma amiga para que a fizesse chegar ao Papa pessoalmente. Ela o fez durante a visita à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus no dia 19 de janeiro. Depois me disse que o Papa a guardou no bolso”.

“Na segunda-feira dia 20 – continuou – estava estudando. Às 15h56min tocou o meu celular. Era um número privado, Respondi. Uma voz repetiu várias vezes: ‘É o Gleidson? É o Gleidson? Eu falo com Gleidson?’. Respondi: ‘Sim, Santo Padre, sou o Gleidson’. E prosseguiu: “Vejo que reconheces a minha voz. A minha voz já é muito conhecida”, brincou.

O sem. Gleison falou com Francisco sobre o que havia escrito na carta em relação ao caminho vocacional e foi encorajado pelo Pontífice. Após, Francisco lhe disse: ‘Venha encontrar-me’. Gleison, por sua vez, convidou o Papa a visitar a comunidade do Instituto Teológico, que respondeu não saber se era possível, mesmo a comunidade localizando-se no Monte Mario, próximo ao Vaticano, mas que o faria saber em poucos dias.

Na quinta-feira dia 23, Francisco o chamou novamente, convidando-o para ir à Casa Santa Marta. No dia 27, às 16.15, Gleison apresentou-se nos portões vaticanos, acompanhado do Diretor da Comunidade, Padre Carlo Marin e o do Pai espiritual, Padre Giacomo Defrancesco. No encontro, o Papa “brincou conosco – disse Gleison – pois com a emoção não sabíamos onde sentar e ele nos disse: ‘É melhor olhar face a face os inimigos’ e começou a rir. Nos surpreendeu a sua veste branca com três botões com o tecido desfiado, símbolo de sua pobreza e simplicidade”.

No encontro o Papa falou da Congregação dos Orionitas, dizendo conhecê-la e recordou, que em Buenos Aires, havia feito uma experiência de voluntariado no Cottolengo de Claypole durante 15 dias, quando era noviço jesuíta.

Por fim, o seminarista Gleison teve um encontro privado com o Papa Francisco de cerca 35 minutos, quando confessou, como havia pedido na carta. “Ele não me deu respostas – afirmou – mas me deu liberdade de refletir dizendo que está comigo”.    

Ao concluir o relato, o seminarista Gleison disse que o Papa “está nos evangelizando não com palavras, mas com a sua presença acolhedora, a sua simplicidade, os seus gestos, a sua ternura”. (texto com modificações) Fonte: 
http://pt.radiovaticana.va 

NOTA DE FALECIMENTO


PADRE JOÃO BATISTA LIBANIO

Morreu na manhã desta quinta-feira o padre João Batista Libanio, vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano, na Grande BH. O jesuíta de 81 anos estava em Curitiba (PR) e sofreu um infarto. Reconhecido mundialmente por seu profundo conhecimento na área teológica e sua ação
pastoral junto aos mais simples, padre Libanio prestou importante e valioso serviço à Arquidiocese de Belo Horizonte. O religioso era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia. Estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e também cursou em letras neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da teologia européia. Era mestre e doutor (1968) em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) de Roma. Por mais de trinta anos dedicou-se ao magistério e pesquisa teológica. Foi professor de teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul e do Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Posteriormente foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É autor de mais de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas. Além dos mais de 40 artigos em periódicos especializados, publicou inúmeros artigos em jornais e revistas. Foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil e do Instituto Nacional de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Saiba mais... Papa deve levar boa imagem do Brasil, dizem estudiosos Em entrevista ao Estado de Minas, em julho de 2013, Libanio falou sobre o Papa Francisco. “Ele vai levar também a imagem de que os políticos não pensam no futuro do país, são egoístas. Com as recentes manifestações nas ruas, descartando-se, claro, atos de vandalismo, o papa Francisco viu uma geração nova que avança e tem força para mudar os destinos do Brasil”, avaliou. Junto com outros jesuítas em Minas, ele comemorou a eleição do santo pontífice.  

MECE - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA

ORAÇÃO DOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA



Senhor Jesus, Tu me destes a graça de ser Ministro e servo de Teu Corpo abençoado. Quantas vezes levo o calor de Tua visita aos doentes da minha comunidade e distribuo Teu Corpo aos homens e mulheres famintos na hora da Celebração da Missa. Tenho muita alegria em ser Teu servidor e poder encontrar pessoas simples, pobres, doentes e idosas esperando a visita reconfortadora de Teu amor. Que eu seja digno servidor, que eu possa ter sempre na minha vida esta atitude de serviço e de dom que transpareceram tão belamente em Tua trajetória humana. Hoje ainda, na glória, no mistério do sinal do pão, Tu Te entregas aos homens e Te serves de minhas mãos e de minha vida para fazer-Te oferenda. Amem!

EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA E CONFERIMENTO DE MINISTÉRIOS DE LEITORATO E ACOLITADO



DURANTE ENCERRAMENTO DA EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA EM MONTE NEGRO, NO DIA 26 DE JANEIRO, DOM ESMERALDO CONFERIU PARA DOIS SEMINARISTAS, OS MINISTÉRIOS DE LEITORATO E ACOLITADO


Aconteceu de 27 de dezembro a 26 de janeiro na paróquia de São José, município de Monte Negro e Campo Novo, que abrangem 43 comunidades, a 2ª Experiência Missionária da Arquidiocese de Porto Velho sob a coordenação do arcebispo Dom Esmeraldo. Esta experiência missionária aconteceu no período de férias e contou com a participação de padres, diáconos e 65 seminaristas de diversas regiões do Brasil. Participaram também os seminaristas Edilson Nunes e Diego Mota da Arquidiocese de Porto Velho que na celebração de encerramento receberam os ministérios de leitorato e acolitado. 

Ao seminarista Edilson pertencente a nossa Paróquia Santa Marta e ao seminarista Diego ensejamos votos de força e luz na caminhada vocacional. 

 EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA

O lema da Experiência Missionária “Hoje eu devo ficar na tua casa” (Lc. 19,5) motivou os jovens a vivenciarem um mês de missão. Durante esses dias visitaram as casas das famílias, realizaram encontros com crianças, jovens, adultos, catequistas e participaram das celebrações. Os missionários ficaram hospedados nas comunidades que os acolheram.

Segundo o arcebispo de Porto Velho (RO), dom Esmeraldo Farias, nem mesmo o sol forte de Rondônia impediu que a missão prosseguisse em clima de unidade e partilha. Seja fazendo o percurso a pé, de moto ou carro, os jovens não deixaram de vivenciar a experiência de ir ao encontro das pessoas. Mais do que ensinar, os seminaristas tiveram a oportunidade de ouvir muitas histórias das famílias que os receberam em suas casas.

Dom Esmeraldo Farias agradece a presença dos missionários enviados pelas dioceses e as comunidades que acolheram os jovens. “O esforço e o acompanhamento da equipe de coordenação central de Porto Velho, a oração constante de tantas pessoas que rezaram por esta segunda experiência missionária e que enviaram suas doações generosas”, manifestou.

Missão

O arcebispo de Manaus (AM), dom Sérgio Castriani, esteve com os missionários e lembrou os jovens seminaristas que o Espírito Santo é o protagonista da missão, que é a vida da Igreja. “A Igreja existe para evangelizar se voltar aos outros. A evangelização é um serviço à comunidade dos cristãos e também a toda a humanidade”, disse. O bispo recordou também as palavras do papa Francisco em sua primeira encíclica ao dizer que “a alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira de quem se encontra com Jesus Cristo e anuncia o evangelho”, concluiu. (texto com alterações) Fonte: cnbb




Boas-vindas aos missionários (as)
Procissão luminosa pelas ruas de Monte Negro 


Seminarista Edilson

Tiago Camargo, seminarista da diocese de Porto Alegre, dando seu testemunho missionário


Seminarista Edilson 


Missa de encerramento





PENSAMENTOS ESPIRITUAIS DE SÃO LUIZ ORIONE


A fé um complexo dos prodígios do amor de Deus para conosco.
(São Luiz Orione - fundador da Pequena Obra da Divina Providência)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

REFLEXÃO DA LITURGIA DIÁRIA - 29 DE JANEIRO DE 2014

Reflexão - Mc 4, 1-20

O semeador saiu a semear

Entre as diversas formas muito utilizadas por Jesus para nos mostrar as realidades eternas, encontramos as parábolas. A partir das experiências do dia a dia das pessoas, Jesus vai mostrando as verdades do Reino. Hoje o evangelho nos mostra a parábola do semeador, pregada e explicada por Jesus, para mostrar a necessidade de acolhermos a sua mensagem de tal modo que ela produza muitos frutos para nós e para toda a Igreja. As parábolas nos mostram a necessidade de olharmos a vida e tudo o que nos cerca com os olhos da fé, a fim de que possamos tirar da realidade lições de vida que nos aproximem cada vez mais de Deus e nos ajudem a descobrir e realizar a sua vontade.
Fonte: cnbb

domingo, 26 de janeiro de 2014

SÃO LUIZ ORIONE EM SINTONIA COM A LITURGIA DESTE DOMINGO

Trabalhar procurando somente Deus

Ontem, encontrando-me no quarto de um bom padre, o olhar caiu-me nestas palavras: 
somente Deus!
O meu olhar, naquele momento, estava cheio de cansaço e de dor, e a mente repensava em tantos dias cheios de afã, como aquele de ontem, e, sobre o turbilhão de tantas angústias, e, sobre o som confuso de tantos suspiros, parecia-me que fosse a voz afável e boa do meu anjo: 
somente Deus!  Alma desconsolada, somente Deus!
Sobre uma janela estava uma planta de cíclames, mais adiante um corredor e alguns padres que meditavam piamente e, mais adiante, um crucifixo, um querido e venerado crucifixo que me recordava bons e inesquecíveis anos, e o olhar cheio de pranto acabou là, aos pés do Senhor. E parecia-me que a alma se reerguesse, e que uma voz de paz e de conforto descesse daquele coração apunhalado, e me convidasse a subir lá, ao alto, a confiar a Deus as minhas dores e a rezar.
Que doce silêncio cheio de paz...! e no silêncio somente Deus ! continuava a repetir a mim mesmo somente Deus !
E, parecia-me que sentia uma atmosfera benéfica e calma em torno à minha alma!...E então, vi atrás de mim a razão das penas presentes: vi que, invés de procurar agradar somente a Deus com o meu trabalho, há anos que eu mendigava o louvor dos homens, e estava numa contínua procura, numa contínua ânsia de que alguém me visse, me apreciasse, me aplaudisse, e, dentro de mim, concluí: também aqui, é preciso que eu comece uma nova vida: trabalhar procurando somente Deus!
O olhar de Deus é como o orvalho que fortifica, é como um raio luminoso que fecunda e dilata: trabalhamos, portanto, sem tumulto e sem trégua, trabalhamos sob o olhar de Deus,
somente de Deus!
O olhar humano é um raio ardente que, faz empalidecer até mesmo as cores mais resistentes: seria, no nosso caso, como um sopro de vento gelado que dobra, que curva, que corrompe a haste ainda tenra desta pobre plantinha.
Cada ação feita para se fazer notar, perde a sua frescura aos olhos do Senhor: é como uma flor já passada por várias mãos e que quase já não é apresentável. (...)
Somente Deus! Oh, como é útil e consolador o querer somente Deus como testemunha! Somente Deus, é a santidade no seu grau mais elevado! Somente Deus, é a segurança, com melhor o fundamento, de, um dia, entrar no céu.
Somente Deus, meus filhos, Somente Deus !




3º Domingo do Tempo Comum




Neste terceiro domingo do tempo comum Jesus nos chama à conversão e ainda nos convida, para com Ele, sermos anunciadores do Reino. Assim como Ele convidou Simão Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, também nós somos convocados para o anúncio do Reino. Não podemos ficar de fora. Ele conta com todos. 

PÉROLAS DE SÃO LUÍS ORIONE


"Fazer o bem sempre, o bem a todos e o mal nunca e a ninguém" (São Luís Orione)


sábado, 25 de janeiro de 2014

13º INTERECLESIAL DE COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE


Aconteceu de 07 a 11 de Janeiro de 2014 na diocese de Crato-CE o 13º Intereclesial das CEB'S. O senhor Rubens da comunidade Santa Helena, coordenador das CEB's da Paróquia Santa Marta representou nossa paróquia juntamente com vários participantes de nossa arquidiocese. Agradecemos por sua participação e que Deus o abençoe. Segue abaixo carta final e algumas fotos do evento. 








CARTA FINAL DO 13º INTERECLESIAL DE COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
DO BRASIL AO POVO DE DEUS


Irmãs e irmãos da caminhada,

“Maria pôs-se a caminho ... entrou na casa e saudou Isabel ...
bem aventurada tu que acreditaste ...
as crianças estremeceram de alegria no ventre ...” (cf. Lc 1,39-45)

Em atitude romeira, o povo das Comunidades Eclesiais de Base de todos os cantos do Brasil colocou-se a caminho respondendo ao chamado da grande fogueira acesa pela Diocese de Crato-CE, convocando para o 13º Intereclesial. A luz da fogueira alumiou tão alto que fez acorrer representantes de Igrejas irmãs evangélicas e de outras religiões. Até foi avistada em toda a América Latina e Caribe, Europa, África e Ásia.
O Cariri, “coração alegre e forte do Nordeste”, se tornou a “casa” onde se encontraram a fé profunda do povo romeiro, nascida do testemunho do padre Ibiapina e do padre Cicero, da beata Maria Madalena do Espírito Santo Araújo e do beato Zé Lourenço, com a fé encarnada do povo das CEBs nascida do grito profético por justiça e da utopia do Reino.
Houve um encontro entre a Religiosidade popular e a Espiritualidade libertadora das CEBs. As duas reafirmaram seu seguimento de Jesus de Nazaré, vivido na fé e no compromisso com a justiça a serviço da vida.
Bem aventurado o povo que acreditou!
A moda da viola e da sanfona cantou este acreditar. As palavras de dom Fernando Panico, bispo de Crato, na celebração de abertura confirmaram este acreditar, proclamando: as CEBs são o jeito da Igreja ser. As CEBs são o jeito “normal” da Igreja ser. Jeito normal de o povo de Deus responder no hoje à proposta de Jesus: ser comunidade a serviço da vida.
Ao ouvir a proclamação desta boa noticia, o ventre do povo que veio em romaria para Juazeiro do Norte ficou de novo grávido deste sonho, desta utopia. A esperança foi fortalecida. A perseverança e a resistência na luta foram confirmadas. O compromisso com a justiça a serviço do bem-viver foi assumido.
E a alegria estourou como fogos a vista e do meio da alegria escutamos a memória da voz querida de dom Helder Câmara, a se fazer ouvir: Não deixem a profecia cair! Não deixem a profecia cair!
A profecia não caiu. Ecoou nas palavras do índio Anastácio: “Roubaram nossos frutos, arrancaram nossas folhas, cortaram nossos galhos, queimaram nossos troncos, mas não deixamos arrancar nossas raízes.” Raízes indígenas e quilombolas que afundam na memória dos ancestrais, no sonho de viver em terras demarcadas, livres para dançar, celebrar e festejar a terra que é mãe.
Emergiu a memória do padre Ibiapina, que já incentivava a construção de cisternas de pedra e cal e o plantio de árvores frutíferas, para conviver com a realidade do semiárido. Reanimava assim a esperança e a dignidade do povo sertanejo. O protagonismo da beata Maria Araújo canalizou os desejos mais profundos de vida e vida em abundância, o que incomodou os grandes e a hierarquia eclesiástica. O padre Cícero e o beato Zé Lourenço continuaram acolhendo os excluídos no mesmo espirito de Ibiapina. Organizaram a comunidade do Caldeirão movida pela fé, trabalho, fartura e liberdade. Esta forma de convivência com o semiárido tem continuidade nas CEBs, nas pastorais e entidades comprometidas com os pobres.
A profecia ecoou na análise de conjuntura, que levou a constatar que o Brasil ainda precisa reconhecer que no campo e na cidade, não basta realizar grandes projetos. O grande capital prioriza o agro e hidronegócio e as mineradoras, continuando a expulsar do campo para concentrar as pessoas nas cidades, tornando-as objeto de manipulação e exploração, de concepções dominadoras e produtoras de profundas injustiças. O povo continua sendo despojado de sua dignidade: seus filhos e filhas definham no mercado das drogas e no tráfico de pessoas; é destituído de seus direitos à saúde, educação, moradia, lazer; a juventude é exterminada, obscurecendo a possibilidade de se projetar no futuro por falta de oportunidades; ainda existem preconceitos e outras violências marcam as relações de etnia, cor, idade, gênero, religião. Percebemos que transformar os cidadãos e cidadãs em consumidores é ameaça para o “Bem Viver”.
Ranchos (miniplenários) e chapéus (grupos) tornaram-se espaços de partilha das experiências de busca para compreender a sociedade que é o chão onde as CEBs labutam e vivem.
E nos passos de padre Cícero, as CEBs se tornaram romeiras nas veredas do Cariri, conhecendo realidades e comunidades; vivenciando a firmeza dos mártires e profetas; experimentando a partilha e a festa do jeito que o povo nordestino sabe fazer.
A sabedoria dos patriarcas e das matriarcas nos acompanhou resgatando a memória e orando: “Só Deus é grande”, “Amai-vos uns aos outros”.
A grandeza de Deus se revela nos romeiros, povo sofrido que ao assumir a organização da romaria, na prática da solidariedade, na reza e no canto dos benditos se torna protagonista e ressignifica o espaço da vida diária.
O amor é manifestado na profecia da mulher que no acariciar, no amassar o pão, na liderança e revolução carrega em seu ventre nossa libertação; na profecia que por amor à justiça se torna ecumênica; em Jesus de Nazaré que por primeiro viveu a justiça e a profecia a serviço da vida e nos desafia a sermos CEBs Romeiras do Reino no campo e na cidade.
A vivência comunitária no terreiro do semiárido renovou nosso acreditar. Exultamos de alegria como as crianças que saltaram de alegria no ventre das mães vislumbrando o novo. O Reino se fez presente no meio de nós. Seus sinais estão presentes na irmandade: oramos e refletimos, reavivamos à nossa frente rostos de mártires e profetas da caminhada, refletimos e debatemos, formamos a mesma fila para comer juntos a gostosa comida do Cariri, à mesma pia lavamos nossos pratos. Na circularidade do serviço, do canto, do testemunho reafirmamos o compromisso de ser CEBs: Romeiras do Reino, profetas da justiça que lutam pela vida, a serviço do bem-viver, sementes do Reino e da sua Justiça, comunidades profetas de esperança e da alegria do Evangelho.
Romeiros e romeiras sempre voltam para seu chão, repletos de fé e esperança. Nós também voltamos como romeiros e romeiras grávidos da utopia do Reino que é das CEBs. Voltamos para nosso chão, com uma mensagem do papa Francisco, bispo de Roma e Primaz na Unidade. Dele recebemos reconhecimento, encorajamento, convite a continuarmos com pisada firme a caminhada de sermos Igreja Romeira da justiça e profecia a serviço da vida.
Juntamo-nos à voz de Maria que louvou ao Deus da vida que realiza suas maravilhas nos humilhados. Unamos nossas vozes á sua para com ela derrubar os poderosos de seus tronos e elevar os humildes, despedir os ricos de mãos vazias e encher de fartura a mesa dos empobrecidos.
Irmãs e irmãos, vos abraçamos com amorosidade. Amém, Axê, Auerê, Aleluia!

Fonte: CNBB. 
















Aniversário de ministério sacerdotal


"Deus abençoa generosamente aqueles que O servem com 
alegria."



Padre Zenildo, nesses 4 anos de ministério sacerdotal, tem alegrado muitos corações com suas palavras acolhedores e compreensivas, tem servido com amor e carinho a Igreja e a sua Congregação. 
Parabenizamos e rendemos graças a Deus pela sua vocação no serviço e no amor ao Reino de Deus. Desejamos muita força, fé e luz no desempenho de seu ministério sacerdotal, que consiga progredir sempre mais, como homem de Deus, como Sacerdote e como ser humano que reconhece a bondade nos corações. 
Sinta-se abraçado por todos da Paróquia Santa Marta com as suas comunidades. Nos alegramos com você nesta ocasião. Feliz aniversário de ordenação sacerdotal. 
Com nossa sincera oração. Um abraço do tamanho da paróquia. 
Paroquianos da Paróquia Santa Marta

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SEMINÁRIO - CENTRO VOCACIONAL DOM ORIONE DE BURITIS



O estágio vocacional de Buritis foi realizado nos dias 14 a 21 de janeiro no Centro Vocacional Dom Orione coordenado por Padre José Anísio e o Clérigo Pedro Raimundo. Participaram do estágio dois jovens vocacionados da Paróquia Santa Marta. O jovem Rogério da Cruz da comunidade urbana Santa Marta e Vagner Custódio da comunidade rural Imaculada Conceição.  Mesmo com pouca quantidade de  candidatos o estágio aconteceu normalmente e foi vivenciado intensamente pelos jovens. Na missa de abertura e encerramento do estágio participaram também leigos, parentes dos vocacionados, irmã Iris Neide - orionita e Fernanda - jovem vocacionada. No decorrer do estágio entre outras atividades houve a colaboração de leigos profissionais. Por fim, os jovens foram admitidos para a experiência de aspirantado.

Neste ano missionário do centenário orionita no Brasil, o Senhor abençoe generosamente com vocações ao carisma orionita. Contamos com a oração de todos. 
Fraternalmente,
Clérigo Pedro Raimundo - Centro Vocacional Dom Orione de Buritis