sábado, 24 de maio de 2014

REFLEXÃO DA LITURGIA DOMINICAL 25 DE MAIO DE 2014


6º Domingo da Páscoa, 25 de maio de 2014, Ciclo A 


1ª Leitura - At 8,5-8.14-17 (Impuseram-lhes as mãos, e eles
receberam o Espírito Santo.)

Salmo - Sl 65,1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R.1.2a) (R. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia)

2ª Leitura - 1Pd 3,15-18 (Sofreu a morte na sua existência humana,
mas recebeu nova vida pelo Espírito)

Evangelho - Jo 14,15-21 (Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Defensor.)



Ideia principal: 
Com este domingo começamos um pequeno Advento de preparação à Solenidade de Pentecostes, quando Cristo nos enviará o seu Espírito como Consolador ou Paráclito.

Resumo da mensagem:
A Igreja se prepara para celebrar nas próximas semanas os mistérios da Ascensão do Senhor (próximo domingo) e de Pentecostes (em quinze dias), cume do supremo mistério do Tríduo Pascal, a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Nada mais apropriado do que esta passagem do sermão de despedida do Senhor para preparar os nossos corações para estas solenidades. Sermão que constitui o testamento de Jesus, como broche de ouro de toda a sua pregação aqui na terra, para transmitir aos seus discípulos prediletos os mistérios mais profundos do evangelho e enchê-los do Consolo do Espírito Santo.

Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, a primeira leitura de hoje, onde se narra a vinda do Espírito Santo sobre a comunidade de Samaria pela oração e pela imposição das mãos de Pedro e João, é um convite para todos nós para esperar e desejar a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. Porém, quem é o Espírito Santo que devemos esperar com ânsia e na oração? Cristo nos diz hoje que é Paráclito ou Consolador (evangelho). O Espírito Santo não só é luz e conselho. Nem somente força. O homem tem necessidade, sobretudo, de consolo para viver. Muitas vezes estamos inquietos, sentimos a solidão, o cansaço; temos medo do futuro e os amigos nos falham.

Em segundo lugar, este consolo de Deus se encarnou primeiro em Jesus. Passou toda a sua vida pública consolando todo tipo de sofrimento, físicos e morais, e pregando o consolo das bem-aventuranças: “Felizes os pobres, os misericordiosos, os famintos e os sedentos, os sofridos...”. E antes de partir deste mundo, Jesus pediu ao Pai que nos mandasse outro Consolador, que permanecesse sempre conosco como Doce Hóspede. Este outro Consolador é o Espírito Santo, o Espírito de Jesus, terceira pessoa divina da Santíssima Trindade, que mora dentro de nós consolando as nossas tristezas, curando as nossas feridas e ajudando-nos a sofrer fazendo o bem (segunda leitura).

Finalmente, o que devemos fazer para receber o Espírito, como Consolo de Deus?
Temos que chamá-lo, pois Paráclito significa em passivo grego “aquele que é chamado em defesa”, aquele de quem se busca o Consolo. Quantas vezes procuramos outras fontes de consolo, procuramos cisternas quebradas como podem ser as riquezas, os prazeres, as distrações mundanas e mil futilidades, ou mendigamos consolos humanos que não nos consolam a alma e o coração, mas que nos deixam mais feridos e vazios! O Espírito Santo é o autêntico Consolo que necessitamos nesta vida que às vezes parece tão cruel, tão sem sentido, tão injusta. Que bonito seria que depois de encher-nos desse Consolo de Deus na oração sejamos também nós paráclitos para os nossos irmãos, isto é, pessoas que sabem aliviar a aflição, confortar a tristeza, ajudar a superar o medo e dissipar a solidão.

Para refletir: busco na minha vida o Consolo de Deus ou o consolo do mundo? Sou também consolo e paráclito para os meus irmãos ou motivo de angústia, tristeza e pecado?

Comentário do Pe. Antonio Rivero, L.C. sobre a liturgia dominical
Fonte: zenit.org






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