Aconteceu ontem na Escola Buriti o VIII Jogos da amizade, promovido pela Pastoral da Juventude da Paróquia Santa Marta. Celebrando o Dia Paroquial da Juventude com o tema:
"Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!"
(Papa Francisco).
A atividade atingiu grande sucesso uma vez que com contou com a PARTICIPAÇÃO de quase todos os grupos de Jovens da Paróquia e um grande numero de participantes.
Parabéns aos organizadores e à todos os jovens que participaram desse evento!
Continuemos refletindo e praticando as palavras de incentivo do nosso Papa Francisco:
As competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo
são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de
enriquecimento humano recíproco. O
esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria
sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa
humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna.
Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade.
De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se
revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência,
concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a
construir a paz.
Nesse sentido,
queria sublinhar três lições da prática esportiva, três atitudes essenciais
para a causa da paz: a necessidade de “treinar”, o “fair play” e a honra entre
os competidores. Em primeiro lugar, o esporte ensina-nos que, para vencer, é
preciso treinar. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa
vida.
Na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados
importantes. O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios
necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa.
Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto
mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os
indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…
O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura
do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em
nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair
play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar,
em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso
superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de
intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que
ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando
somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a
sociedade fica prejudicada.
A última lição do
esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo
da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro
do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo,
nem na vida! Que ninguém se isole e se sinta excluído!
Atenção! Não à
segregação, não ao racismo! E, se é verdade que, ao término deste Mundial,
somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo
as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os
laços que nos unem.
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