FORMAÇÃO PARA MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA - MECE
Amor
à Igreja (1 Cor 1,2)
→ A Igreja é a realidade
mistérica deixada por Jesus Cristo aos seus discípulos. Deu a eles a missão de
difundi-la entre os homens.
→ É a comunidade daqueles
(as) que aceitam, seguem e amam a Jesus Cristo e buscam viver de acordo com o
Magistério e a Sucessão apostólica.
·
Mistérica: origem divina (santa)
·
Humana: ser humano coperador (pecadora)
→ A Igreja sempre debateu
com inúmeras dificuldades, conheceu e continua conhecendo: lutas, oposições,
apostasias, rupturas, problemas de ordem teológica e disciplinar.
→ Esta visão realista não
constitui dificuldades para a pessoa de fé. O sincero e profundo amor à Igreja
é maior do que as dificuldades...
→ Quem ama verdadeiramente a
Jesus Cristo não pode deixar de amar a Igreja, mesmo se ela se apresenta com
face dolorida, enferma e debilitada
→ Amor, fidelidade,
obediência, mansidão conquistam mais pessoas e corrigem mais desordens do que
acusações e críticas.
→ Quem ama sinceramente o
Senhor e o próximo sempre ensina com o testemunho da sua vida.
→ Não há poder humano,
civil, religioso ou eclesiástico que possa anular a ação de Deus no mundo, seja
quem for o instrumento de que ele se serve em sua divina vontade de agir.
→ A Igreja necessita de
muitos santos ( homens e mulheres) de todas as categorias sociais, civis e
religiosas dispostas a contribuir com seus modestos exemplos de vida, de oração
para a renovação espiritual da Igreja e do mundo.
→ Quem ama a Deus não pode
deixar de amar a Igreja. Tudo quanto nela ocorre é de seu interesse.
Preocupa-se com as dificuldades que ela encontra para desempenhar com êxito sua
missão entre os homens e mulheres.
→ Descuidar-se da Igreja é
não fazer caso do Sacramento Universal de Salvação deixado pelo Senhor.
→ Em todas as épocas de
crises da Igreja, aparecem bispos, sacerdotes, religiosas consagradas e leigos
que protagonizaram vigorosos impulsos para o bem. ( Mt 16,18)
→ Igreja é povo em
peregrinação a caminho de casa. Na casa do Pai haverá o grande encontro (
encontro definitivo)
→ Não é uma viagem de avião,
nem de automóvel. Todos caminham a pé nas estradas da vida. Ninguém viajo só.
Os solitários se extraviam; andamos sempre em grupos!
→ Crescer é caminhar, é
aprender a fazer estrada. É pôr-se em marcha com a multidão fascinada,
contagiada pelo Evangelho.
·
A
Igreja é dinâmica, é movimento... A Igreja é Cristo
→ Nossa vida adquire sentido
à medida que trabalhamos pela salvação de todos.
→ Estamos a caminho, antes
de chegar à casa do Pai, muita coisa pode acontecer...
→ Na verdade, caminhante
algum tem certeza absoluta de chegar. O perigo fatal está alojado no interior
do coração de cada peregrino ( desânimo, medo, pecado)
→ Cristo, redentor, nosso
amigo, está sempre do nosso lado, apoiando, advertindo, respeitando a nossa
liberdade.
→ O maior perigo é não
vê-lo, não escutá-lo...
·
Deus
nos fez para amar, eis o nosso destino...
→ Maria e os santos indicam
o modo de marchar para não errar o caminho. O que distingue a Igreja das
instituições humanas é a união e a caridade.
→ A Igreja é Sacramento de
Cristo, lugar onde Deus comunica a manifesta a intimidade de Cristo ( liturgia,
culto, sacramentos)
→ Comunidade que não irradia
a Cristo não é Igreja. A transformação de um grupo de pessoas em Igreja sempre
é obra exclusiva do Espírito Santo.
→ A Igreja não vive sem
oração para que ela possa desempenhar com eficácia a sua missão.
→ O batizado oferece sua
disponibilidade segundo seu carisma e segundo as necessidades pastorais. Oferece
sua experiência religiosa pessoal aos companheiros de apostolado.
Fonte
consultada
FINKLER, Pedro. Buscai o Senhor com alegria. São Paulo: Loyola, 1987. 257 p.
José
Anísio Ferreira, Sacerdote Orionita
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